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O CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas é um núcleo artístico de dança contemporânea fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O Coletivo CIDA surge da união desses artistas, que já se destacaram individualmente no cenário nacional e internacional da dança contemporânea

 

Fundado e dirigido por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, artistas e produtores que têm em seu histórico na dança o trabalho em outras companhias com perspectiva similar, o CIDA se destaca no cenário cultural norte-rio-grandense por sua produção experimental e inclusiva.

Nos últimos anos, o CIDA tem se dedicado à pesquisa de temas como estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade de diversos grupos sociais, incluindo pessoas negras, LGBTQIAPN+, pessoas com transtornos mentais, deficiências, mulheres, povos originários e pessoas que vivem ou convivem com HIV ou AIDS, utilizando em seus processos criativos uma metodologia autoral, denominada como "Dança-Tragédia".

Desde sua criação o CIDA vem se destacando no cenário cultural nacional por sua produção experimental e inclusiva, sendo reconhecido como um dos principais expoentes da dança contemporânea no Rio Grande do Norte.

 

Em seus 7 (sete) anos de existência e resistência, entre os anos de 2016 e 2023, o CIDA já desenvolveu 20 (vinte) criações cênicas, realizou / participou de 10 (dez) residências artísticas nacionais e internacionais, 4 (quatro) diferentes ações formativas realizadas em inúmeros festivais, publicou 1 (um) livro acessível em 3 (três) diferentes versões, já esteve presente nos palcos de mais de 18 (dezoito) cidades do estado do Rio Grande do Norte, em 20 (vinte) estados brasileiros, e conquistou a internacionalização, apresentando seu trabalho em países como Equador, França, Portugal, Suíça e Índia, alcançando 3 (três) diferentes continentes.

 

O CIDA também dispõe de uma sede, a Casa Tomada, que também funciona como espaço cultural alternativo e fica localizada no bairro Capim Macio, zona sul de Natal. A Casa Tomada se concretiza como espaço alternativo de artes cênicas, com o foco ajustado na produção de artistas independentes da dança. Desde sua criação, o espaço já recebeu artistas das mais diversas regiões, nacionalidades e linguagens de trabalho. A casa, além de abrigar todas as ações do Coletivo CIDA, funciona como espaço de residência e resistência de artistas independentes moradores da capital potiguar. 

 

Ao longo de sua existência o Coletivo CIDA já foi contemplado em mais de 40 (quarenta) editais nacionais e internacionais, onde destacam-se: Odisha Biennale 2019 (Bhubaneswar / Índia), Itaú Cultural - Arte como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência - Artes Cênicas 2020 (São Paulo / SP), Itaú Cultural - Mostra Dança Agora 2021 (São Paulo / SP) e por dois anos consecutivos com o Dança Acessível Prêmio Funarte - Acessibilidança 2020 / 2021 (Rio de Janeiro / RJ). 

 

No ano de 2022 o Coletivo CIDA foi um dos cinco grupos selecionados pelo Prêmio Sesc de Artes Cênicas e um dos dez grupos selecionados pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro. Ainda no ano de 2022 o Coletivo CIDA foi um dos quatros selecionados no Edital Bolsa Funarte e Aliança Francesa de Residências Artísticas em Artes Cênicas Brasil/França - 2022.

 

Em 2023 o Coletivo CIDA desenvolveu uma co-criação cênicas em parceria à uma companhia de dança francesa que resultou no desenvolvimento de uma nova criação artística, que teve temporada de estreia no Maison de La Culture de Grenoble (França).

 

Em 2024 o Coletivo participa do 11º Circuito Vozes do Corpo (São Paulo / SP) como grupo contemplado pela Residência Artística Vozes do Corpo. Em Abril de 2024 o Coletivo é um dos grupos convidados pela OEI - Organização dos Estados Ibero-Americanos para fazer parte da Delegação Brasileira no Mercado de Indústrias Culturais do Sul (MICSUL), realizado na cidade de Santiago, no Chile.

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